A publicação analisa resultados de indicadores econômicos no        segundo trimestre de 2023, como o PIB trimestral, os índices de        preços dos bens e serviços e o comportamento do mercado de        trabalho
      Agência Brasília* | Edição: Igor Silveira
      Nesta quarta-feira (25), o Instituto de Pesquisa e Estatística        do Distrito Federal (IPEDF) apresentou a 25ª edição do Boletim de        Conjuntura no Fórum de Debate Econômico do Conselho Regional de        Economia do Distrito Federal (Corecon-DF). A publicação analisa os        principais resultados dos indicadores econômicos da capital        federal no segundo trimestre de 2023, como o Produto Interno Bruto        (PIB) trimestral, os índices de preços dos bens e serviços e o        comportamento do mercado de trabalho.
      Na ocasião, estiveram presentes os presidentes do IPEDF e do        Corecon-DF, Manoel Barros e José Luiz Pagnussat; o secretário de        Fazenda do DF, José Itamar Feitosa; a diretora de Estatística e        Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Dea Fioravante; os        coordenadores de Análise Econômica e Contas Regionais e de Estudos        e Avaliação de Políticas Socioeconômicas do IPEDF, Dea Fioravante,        Adrielli Santana e João Pedro Dias; o coordenador da Comissão de        Conjuntura e Desenvolvimento Regional do Corecon-DF, Diones        Cerqueira; e o gerente de Pesquisas e Cenários Econômicos do Banco        de Brasília (BRB), Luiz Henrique Araújo.
      
No segundo trimestre de 2023, a inflação local medida pelo          Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,35%, abaixo          da observada anteriormente (1,93%) | Foto: Divulgação/IPEDF
      Considerando o PIB trimestral, a atividade econômica do DF        cresceu 2,5% no acumulado em quatro trimestres e manteve-se        estável na comparação entre o segundo e primeiro trimestre de        2023. O desempenho econômico brasiliense foi puxado pela        Agropecuária e Indústria, que apresentaram crescimento de 9,7% e        1,1% em relação ao trimestre anterior, enquanto o setor de        Serviços se manteve estável. No acumulado em quatro trimestres, a        Agropecuária apresentou variação de 7,7%, a Indústria de 5,8% e os        Serviços de 2,3%.
      Segundo a coordenadora de Análise Econômica e Contas Regionais        do IPEDF, Adrielli Santana, a economia do DF no segundo trimestre        de 2023 se manteve estável. "Esse movimento é um reflexo do        comportamento do setor de Serviços, que detém uma participação de        83% na composição do PIB local. O trimestre também registrou um        bom desempenho da Agropecuária, dado aumento da produção de grãos,        além de uma recuperação da Indústria", explicou.
      No segundo trimestre de 2023, a inflação local medida pelo        Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,35%, abaixo        da observada anteriormente (1,93%). Já a medida pelo Índice        Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no segundo trimestre do        ano foi de 0,16%, inferior à registrada anteriormente (1,72%),        indicando inflação menos intensa para famílias com renda de um a        cinco salários mínimos. No acumulado em 12 meses, o DF apresentou        inflação de 3,24% pelo IPCA e 2,55% pelo INPC, menor do que as        anteriores (5,30% e 4,25%, respectivamente).
      Na análise do mercado de trabalho, a taxa de desemprego        registrou ligeira queda de 0,4% em relação ao primeiro trimestre        do ano, passando de 16,7% para 16,3% de acordo com Pesquisa de        Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF). Voltando-se        para a análise do mercado formal, observou-se um aumento no        contingente de trabalhadores segundo o Novo Cadastro Geral de        Empregados e Desempregados (Novo CAGED), com saldo de 9,7 mil        novos postos de trabalho no trimestre e 37,8 mil no acumulado em        12 meses.
      *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do        Distrito Federal (IPEDF)
    




.jpg)