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| Foto: Wilson Pedrosa | 
Cristãos palestinos lamentam violência durante importante data religiosa
A violência na Faixa de Gaza está ofuscando as celebrações            de Natal em Belém este ano. As operações militares israelenses            contra o Hamas se intensificaram no domingo, véspera de Natal,            com bombardeios contínuos no território palestino.
          Enquanto Gaza sofre com os ataques, a tristeza predomina em            Belém, cidade onde Jesus nasceu segundo a tradição cristã. Os            cristãos palestinos estão com a atenção voltada para a guerra,            e a prefeitura de Belém cancelou grande parte das celebrações            natalinas.
          "É difícil celebrar algo em um momento em que nosso povo            está morrendo", disse Nicole Najjar, estudante entrevistada em            uma Praça da Manjedoura deserta em Belém. O patriarca de            Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa, afirmou que "a mensagem de            Natal não é a violência, mas a paz".
          O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu,            advertiu que "a guerra será longa". Israel prometeu            "aniquilar" o Hamas, grupo que governa Gaza e é considerado            terrorista por Israel e países ocidentais. O conflito começou            em outubro e já matou milhares de palestinos.
          A situação humanitária em Gaza é catastrófica, com            hospitais destruídos e insegurança alimentar. A ONU pediu um            cessar-fogo, mas Netanyahu foi taxativo: "Estamos pagando um            preço alto pela guerra, mas não há outra opção a não ser            continuar lutando". Enquanto os combates prosseguem, o Natal            em Belém será de tristeza e preocupação este ano.
        A resolução da ONU "reforça a decisão de Israel de matar mais          civis e prolongar a guerra contra este povo em troca de um pouco          de comida", criticou Rami al Jalut, um habitante do norte de          Gaza deslocado para Rafah.
      



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