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| Quilombo Dona Bilina - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil | 
Iniciativa partiu da Câmara Técnica de Destinação e Regularização Fundiária de Terras Públicas Federais Rurais e do MDA
Resolução da Câmara Técnica de Destinação e Regularização          Fundiária de Terras Públicas Federais Rurais, publicada no          Diário Oficial da União (DOU), aprovou a destinação de 58.348,93          hectares de terras públicas federais ao Instituto Nacional de          Colonização e Reforma Agrária (Incra) — órgão vinculado ao          Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar          (MDA) — para regularização fundiária de territórios quilombolas.
        A resolução é importante porque trata de uma questão inédita:          É a primeira vez que a Câmara Técnica, cujos trabalhos foram          paralisados em 2016 e retomados somente em setembro do ano          passado, destina terras para comunidades quilombolas, depois que          foi recriada.
        De acordo com o ministro do Desenvolvimento Agrário e          Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, a iniciativa representa          importante conquista. A área destinada compreende 15 glebas          públicas federais que estão localizadas em quatro estados:          Amapá, Mato Grosso, Pará e Rondônia.
        Recomendações
        O secretário de Governança Fundiária do MDA, Moisés Savian ,          informou que a resolução recomenda à Secretaria do Patrimônio da          União (SPU), do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços          Públicos (MGI), a efetivação da destinação das áreas. Também          recomenda à SPU a efetivação das devidas portarias, visando a          integralidade das áreas e a segurança jurídica do procedimento,          bem como a atualização, por parte do Incra, da destinação no seu          sistema de Gestão Fundiária ( Sigef ).
        Dessa forma, caberá ao Incra, daqui por diante, realizar os          devidos trabalhos para identificação, reconhecimento,          delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por          remanescentes das comunidades dos quilombos, conforme          estabelecido por meio de instruções normativas anteriores do          Poder Executivo.
        Quilombolas
        Em novembro do ano passado, o Incra também criou a Mesa          Nacional de Acompanhamento da Política de Regularização          Fundiária Quilombola para estabelecer diálogo entre o Governo          Federal e a sociedade civil organizada sobre o tema. O objetivo          é acompanhar e buscar soluções para os processos relativos à          população quilombola que tratem do direito de uso e posse de          terra, do acesso às políticas públicas para a permanência nos          territórios e à assistência técnica, crédito e infraestrutura          produtiva.
        Ainda segundo o Governo, o Incra busca, por intermédio desse          grupo, integrar as ações federais às iniciativas nas          superintendências estaduais e municipais, visando o          reconhecimento de agricultores familiares remanescentes de          quilombos como beneficiários do Programa Nacional de Reforma          Agrária.
        Composição
        Além do MDA, também integram a Câmara Técnica de Destinação e          Regularização Fundiária de Terras Públicas Federais Rurais os          ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e dos          Povos Indígenas (MPI), a Secretaria de Patrimônio da União          (SPU), o Incra, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), o          Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ( ICMBio          ) e a Fundação Nacional do Povos Indígenas (Funai). O Ministério          da Justiça e Segurança Pública e o Ministério da Igualdade          Racial são membros consultivos do colegiado.
        Acesse aqui a Resolução Nº9 de 7 de maio de 2024 .
        Por: Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura          Familiar (MDA)
      
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