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| Foto: Divulgação/Polícia Federal | 
Crime foi nas eleições de 2022. Partido teria usado "laranjas"
Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil | Edição: Kleber        Sampaio
      Operação deflagrada nesta quarta-feira (12) pela Polícia        Federal (PF) investiga grupo que teria desviado e se apropriado de        recursos dos fundos partidário e eleitoral do antigo Pros, partido        que, em 2023, foi incorporado pelo Solidariedade.
      Segundo a PF, o caso ocorreu nas eleições de 2022, quando a        agremiação teria utilizado "candidaturas laranjas ao redor do        país, de superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e        desvio de recursos partidários destinados à Fundação de Ordem        Social (FOS) – fundação do partido".
      A Operação Fundo no Poço cumpre sete mandados de prisão        preventiva, 45 mandados de busca e apreensão em dois estados        (Goiás e São Paulo) e no Distrito Federal (DF). A Justiça        Eleitoral do DF determinou bloqueio e indisponibilidade de R$ 36        milhões e o sequestro judicial de 33 imóveis.
      Desvio de R$ 36 milhões
      As investigações tiveram início a partir de denúncia de um        então presidente do partido "em desfavor de um ex-dirigente        suspeito de desviar aproximadamente R$ 36 milhões", informou a PF.
      Ainda segundo os investigadores, foi constatada lavagem de        dinheiro "por meio da constituição de empresas de fachada,        aquisição de imóveis por meio de interpostas pessoas e        superfaturamento de serviços prestados aos candidatos laranjas e        ao partido".
      As investigações abrangem crimes de organização criminosa,        lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita,        falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos        destinados ao financiamento eleitoral. Os nomes dos envolvidos não        foram divulgados.
    




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