O deputado federal Gilberto Silva manifestou, por meio de suas redes sociais, solidariedade à deputada Carla Zambelli (PL-SP), que deixou o Brasil alegando perseguição política. Em nota, o parlamentar classificou o episódio como "mais um exílio político" e afirmou que "a democracia brasileira está doente".
Zambelli, que foi a mulher mais votada nas eleições de 2022, com quase um milhão de votos, decidiu deixar o PAÍS em meio a investigações que envolvem seu nome. Para Gilberto Silva, a saída da parlamentar evidencia um "estado de exceção" no Brasil.
"A mulher mais votada nas eleições de 2022, com quase um milhão de votos representando São Paulo, teve que deixar o Brasil por conta do estado de exceção que enfrentamos, mais um exilado político. A democracia brasileira está doente. Minha total solidariedade", declarou o deputado em publicação feita nesta terça-feira (data).
A deputada Carla Zambelli não se pronunciou oficialmente sobre o destino escolhido nem sobre os próximos passos políticos.
O episódio reacende o debate sobre o ambiente político no Brasil, especialmente no que se refere à atuação do Poder Judiciário e à relação entre os Poderes. Parlamentares aliados de Zambelli têm criticado o que consideram perseguição política, enquanto opositores defendem o rigor das investigações.
Contexto
Carla Zambelli foi eleita deputada federal por São Paulo em 2018 e reeleita em 2022, sendo a mulher com a maior votação naquele pleito. Em 2023, tornou-se alvo de investigações conduzidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Até o momento, não há confirmação oficial sobre eventual pedido de asilo ou proteção internacional por parte da parlamentar.
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