As falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante agenda oficial na Indonésia reacenderam um debate sensível no Brasil: o combate ao tráfico de drogas. Ao afirmar que “traficantes são vítimas dos usuários também”, o presidente gerou críticas imediatas, especialmente entre lideranças que defendem políticas de proteção às famílias.
Para muitos, a declaração sinaliza uma perigosa relativização do crime e uma possível tentativa de reconfigurar o papel do traficante na dinâmica social brasileira. O Secretário da Família do Distrito Federal e ex-deputado distrital, Rodrigo Delmasso, reforçou publicamente seu posicionamento contra qualquer narrativa que minimize o impacto devastador do tráfico nas comunidades.
Delmasso: “É inaceitável normalizar quem destrói vidas”
Em defesa das famílias brasileiras, Delmasso foi enfático:
“O tráfico de drogas é responsável pela ruptura de lares, pelo assassinato de milhares de jovens e pela dependência química que massacra pais, mães e filhos. Traficante não é vítima é agente direto da destruição social. Nossa missão é proteger vidas, não justificar o crime.”
Para ele, uma política que romantiza ou flexibiliza a criminalidade pode abrir portas para a legalização de drogas e a transformação de organizações criminosas em atividades empresariais, potencializando um cenário já alarmante de violência.
Famílias brasileiras na linha de frente do sofrimento
Dados nacionais apontam que, em praticamente todas as regiões do país, o tráfico está ligado:
- À violência urbana e territorial
- Ao aliciamento de menores
- Ao aumento de dependentes químicos
- Ao enfraquecimento do núcleo familiar
Delmasso afirma que o governo deveria direcionar esforços à prevenção e ao tratamento de dependentes, não à mudança de percepção sobre quem lucra com o sofrimento alheio.
“O papel do Estado é defender a família, fortalecer valores e combater quem ameaça o futuro dos nossos filhos.”
Segurança pública e valores familiares: uma pauta inegociável
O secretário destaca que a defesa da família é, antes de tudo, uma defesa da vida:
“Nenhum governante pode perder a sensibilidade sobre o impacto do crime na sociedade. O tráfico não gera oportunidades — gera túmulos e lágrimas. Precisamos de políticas sérias, que combatam o mal pela raiz e preservem nossos jovens.”
A fala do presidente Lula abriu mais um capítulo tenso no debate nacional sobre drogas. Enquanto o governo federal tenta construir um discurso social ampliado, líderes como Rodrigo Delmasso cobram firmeza e compromisso com quem mais sofre os efeitos da criminalidade: as famílias brasileiras.
O debate continua, mas para aqueles que veem a família como o pilar fundamental da sociedade, qualquer tentativa de vitimizar o traficante é uma ameaça direta à segurança e ao futuro do Brasil.






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