Correspondente da TV Globo explica dificuldade de se mover ao vivo e recebe apoio de William Bonner
A jornalista Ilze Scamparini, correspondente da TV Globo na Itália, usou suas redes sociais nesta sexta-feira (9) para explicar o momento desconfortável que viveu durante uma participação ao vivo no Jornal Nacional, na última quarta-feira (7), ao lado de William Bonner.
“Queridos seguidores, estou aqui para agradecer as palavras do Bonner após minha matéria no JN. Obrigada, Bonner, por ter compreendido a minha situação, essa limitação física nesse momento da minha vida em que eu estou com essa lesão no joelho. Uma lesão meio chata, tendo que ficar com a perna dura”, escreveu Ilze.
“Quando você me tocou, eu não podia girar com medo de torcer novamente o joelho. Entrei um pouquinho em pânico“, completou a repórter, explicando o motivo da reação ao ser surpreendida ao vivo.
De acordo com o ortopedista Dr. Isaías Chaves, o tipo de lesão relatado por Ilze é mais comum do que se imagina e pode afetar os movimentos.
“São comuns as entorses de joelho, seja praticando esportes ou usando um salto alto. E as lesões mais comuns são de tratamento não cirúrgico e, em alguns casos, são necessários imobilizadores de joelho que restringem movimentos para ocorrer a cicatrização ligamentar”, explica o médico.
Segundo o especialista, esses dispositivos limitam os movimentos naturais da perna, o que pode causar estranheza em situações cotidianas, como andar, girar ou até mesmo participar de uma transmissão ao vivo. “Com esses imobilizadores, muitas vezes os pacientes precisam se movimentar em bloco, como ocorreu com a ‘Ilze Scamparini’. Lesões do ligamento colateral medial, por exemplo, além de fisioterapia, demandam imobilização de 6 semanas, em média, para cicatrização ligamentar. Por isso, o acompanhamento especializado de perto é fundamental para o melhor resultado do tratamento”, completa o ortopedista.
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